sábado, 28 de fevereiro de 2009

O Brasil precisa de engenheiros



"Condições favoráveis, impusionadas pelo crescimento econômico chinês e por investimentos do governo brasileiro, aumentam a demanda por engenheiros no país."

Alessandra Ribeiro


A área da Engenharia vive um período de transformações. A mais visível delas é o bom momento para a profissão de engenheiro, depois de um longo período marcado pela estagnação. As explicações são, ao mesmo tempo, globais e locais. Vão desde a arrancada da China como potência econômica mundial aos investimentos do governo brasileiro, que teriam transformado o país em um verdadeiro “canteiro de obras”.


“Quando a engenharia está funcionando, é um sinal de crescimento da nação e melhora de qualidade de vida das pessoas. Sem obra, o país fica parado”, analisa o vice-diretor da Escola de Engenharia da UFMG, Rodney Rezende Saldanha. Segundo ele, o mercado está carente de profissionais qualificados para atender à expansão do setor.

Isso explica os altos salários que vêm sendo pagos a engenheiros em início de carreira, na faixa de R$ 4.000,00 a R$ 6.000,00 ao mês. De acordo com o Sindicato dos Engenheiros de Minas Gerais, não há uma tabela salarial para cada uma das habilitações da Engenharia, porque os pisos são negociados com as empresas, e não por categoria. Mas o mínimo exigido para uma jornada de oito horas são 8,5 salários mínimos, o equivalente a R$ 3.527,50.Considerada uma área tradicionalmente masculina, a Engenharia também começa a atrair mais mulheres. No curso de Engenharia Civil da UFMG, por exemplo, dos 829 alunos matriculados no primeiro semestre de 2008, 295 são mulheres, o equivalente a 35%.


Texto extraído do site da UFMG-Engenharias